12.3.10

''Logo eu, que confiava nos meus processos, e que dizia sempre saber de tudo quanto fazia ou dizia.
A vida era lenta e eu podia comandá-la.
Essa crença fácil tinha me alimentado até o momento em que, deitado ali, no meio da manhã sem sol, olhos fixos no teto claro, suportava um cigarro na mão direita e uma ausência na mão esquerda.
Seria sem sentido chorar, então chorei enquanto a chuva caía porque estava tão sozinho que o melhor a ser feito era qualquer coisa sem sentido. ''

Um comentário: